A comunidade de Duas Estradas, localizada a 20 km da sede do município de Araci, realizou entre os dias 28 de Abril a 1º de Maio, uma vasta programação religiosa em homenagem ao seu padroeiro, o São José Operário.
A memória do Santo, considerado protetor dos trabalhadores, foi iniciada no dia 28 de Abril, ás 19h00min, com celebrações e palestras na Capela de São José, em cada dia a celebração trabalhou um diferente tema, com participação de palestrantes convidados e após ouve leilão beneficente.
A festividade principal e encerramento ocorreu no Domingo 1º de maio, com o celebrante, padre Theófanes Fechine.
A festa, esse ano, teve como tema Central: “Observando a Vida de São José, vivamos o ano da Graça almejando a misericórdia de Deus”.
O ponto alto da festa aconteceu no domingo, 1º de maio, feriado nacional em virtude da passagem do Dia do Trabalhador. Na oportunidade, a programação religiosa foi retomada com a realização de uma missa solene ás 16 horas. Após a celebração, ouve a procissão com a imagem de São José Operário, que percorreu a rua principal da comunidade.
Após os ritos religiosos, ouve ainda um bingo beneficente e ás 19h o momento de Louvor com muita música, alegria e diversão, renovando a fé dos cristãos daquela localidade e comunidades vizinhas, com o grupo Ministério Vivo por Cristo de Várzea da Pedra e a Banda Kerigma comandada pelo enfermeiro Advan.
Assista a apresentação da Banda Kerigma:
Assista a apresentação da Banda Kerigma:
Um pouco sobre a História de São José:
José é um personagem célebre do Novo Testamento bíblico, marido da mãe de Jesus Cristo. Segundo a tradição cristã, nasceu em Belém da Judéia, no século I a.C., era pertencente à tribo de Judá e descendente do rei Davi de Israel. No catolicismo, ele é considerado um santo e chamado de São José.
Segundo a tradição, José foi designado por Deus para se casar com a jovem Maria, mãe de Jesus, que era uma das consagradas do Templo de Jerusalém, e passou a morar com ela e sua família em Nazaré, uma localidade da Galileia. Segundo a Bíblia, era carpinteiro de profissão, ofício que teria ensinado seu filho.
São José é um dos santos mais populares da Igreja Católica, tendo sido proclamado "protetor da Igreja Católica Romana"; por seu ofício, "padroeiro dos trabalhadores" e, pela fidelidade a sua esposa, como "padroeiro das famílias", sendo também padroeiro de muitas igrejas e lugares do mundo.
O lugar que José ocupa no Novo Testamento é discreto: está totalmente em função de Cristo e não por si mesmo. José é um homem silencioso, e pouco aparece na Bíblia. Não se sabe a data aproximada de sua morte, mas ela é presumida como anterior ao início da vida pública de Jesus. Quando este tinha doze anos, de acordo com o Evangelho de Lucas (cap. 2), José ainda era vivo, sendo que em todos os anos a família ia anualmente a Jerusalém para a festa da Páscoa.
Na Páscoa desse ano, "o menino Jesus permaneceu em Jerusalém sem que seus pais soubessem", os quais "passaram a procurá-lo entre os parentes e os conhecidos" e, por fim, o reencontraram no Templo da Cidade Santa "assentado entre os mestres, ouvindo-os e interrogando-os, os quais se admiravam de sua inteligência e de suas respostas". "Logo que seus pais o viram, ficaram maravilhados" e Maria, sua mãe, diz-lhe: "Teu pai e eu, aflitos, estamos à tua procura", sendo essa sua última referência a José estando vivo. José, desde os doze anos se consagrou a Deus. Pode-se concluir a partir disso, como o Senhor soube compensar São José por tamanha devoção, lealdade e dedicação. O pai de José, Jacó, mudou-se com a família para Nazaré da Galiléia, provavelmente para cultivar uma terra que comprou no Vale Esdrelon. José, junto com seu irmão mais velho chamado Cleófas, trabalhou na lavoura, ajudando o pai a produzir alimentos para o consumo próprio e comercialização.
Todavia com o passar dos anos, revelou uma notável tendência para o trabalho com madeira, que o levou a deixar o cultivo do solo num segundo plano e a se empenhar na profissão de carpinteiro. José, por ser um homem de poucas palavras, de gênio calmo e retraído, vivia dedicado ao trabalho e as orações na sinagoga, fazendo do labor o seu próprio lazer. Escritores, pintores e artesãos costumam mostrar o santo, como idoso. Mas José era um jovem de 33 anos, quando desposou a Virgem Santíssima.
É válido destacar que ele e seu sogro, São Joaquim, eram primos, pois tinham em comum, a avó paterna, que havia se casado duas vezes. Do primeiro casamento, com Leví, foi gerado Mathat, pai de São Joaquim, que é o pai de Maria. E do segundo casamento, nascera Jacó, pai de José e Filho de Matan. A casa de José solteiro, ficava em Megido, em Tanath, onde trabalhava para outros mestres carpinteiros.
Já casado com Maria, o santo carpinteiro, sustentava sua família com seus trabalhos, pois ambos haviam distribuído entre os pobres todos os bens herdados dos pais da Virgem Santa, escolhendo viver em simplicidade. José ensinou o ofício de carpinteiro ao seu Filho: Jesus de José de Nazaré. (Como o próprio Jesus teria se apresentado).Descendente da Casa de Davi, José amou a sua esposa e soube zelar pela sua família.
Quando ele percebeu que Nossa Senhora estava grávida, ficou pasmo e profundamente triste, pois não conseguia duvidar da fidelidade de sua esposa. Com o coração angustiado, o filho de Jacó, já havia se decidido a deixar Maria, com discrição, para que ela não fosse ultrajada. Mas o Anjo do Senhor o alertou: “José, Filho de Davi, não temas receber Maria, tua esposa, em tua casa, porque o que nela foi concebido, vem do Espírito Santo. Ela dará a luz um filho e por-lhe-ás o nome de Jesus ( Aquele que Salva), pois Ele salvará o seu povo dos pecados.” (Mt 1,18-25) Aquele momento foi muito importante para a formação da Sagrada Família, pois esclareciam-se assim, todas as dúvidas que atormentavam São José e foi-lhe instituída a autoridade para ser “pai segundo a lei”, podendo dar o nome ao Filho de Maria.Foi assim, que os escolhidos de Deus, formaram a família que é exemplo a ser seguido por todas as famílias do mundo.
Oração a São José Operário
Glorioso São José, modelo de todos os que se dedicam ao trabalho, obtende-me a graça de trabalhar com espírito de penitência para expiação de meus numerosos pecados;
De trabalhar com consciência, pondo o culto do dever acima de minhas inclinações;
De trabalhar com recolhimento e alegria, olhando como uma honra empregar e desenvolver pelo trabalho os dons recebidos de Deus;
De trabalhar com ordem, paz, moderação e paciência, sem nunca recuar perante o cansaço e as dificuldades;
De trabalhar, sobretudo com pureza de intenção e com desapego de mim mesmo, tendo sempre diante dos olhos a morte e a conta que deverei dar do tempo perdido, dos talentos inutilizados, do bem omitido e da vã complacência nos sucessos, tão funesta à obra de Deus!
Tudo por Jesus, tudo por Maria, tudo à vossa imitação, oh! Patriarca São José!
Tal será a minha divisa na vida e na morte. Amém.